Começou a cantar aos 16 anos e a partir daí deu-se a explosão nos ouvidos dos mais atentos e que acompanham a historia do rap em Angola. Ana Karina Costa, ou Girinha Costa como é mais conhecida está de volta. Alguns anos com pausa na carreira para se dedicar a formação académica, a dona da voz altiva e atitude sempre positiva está de volta ao rap game e com o objectivo de gravar um novo álbum e voltar aos palcos.
1. LHH-Girinha, começamos pela pergunta básica: como é que foi a tua entrada pra o rap? Sempre curti bué cantar mas certo dia estava a descer a Mong e uns niggas ‘Queimados’ chamaram-me e perguntaram se eu queria/sabia cantar rap, eu aceitei e cantei um som da Lauryn Hill. A partir daí entrei para o grupo (Boom Squad) e foi assim que comecei.
2. LHH- Os 1ºs tempos como mc, a tua auto-afirmação e as pessoas que conheceste, tiveram uma boa aceitação ou houve uma certa falta de credibilidade por seres mulher?
Na verdade o pessoal sempre deu muito amor, pelo facto de ser mulher, até amor e valor até demais. Alguns elogiavam e tal, era aquela cena ‘cantas bué e tal’.
3. LHH-E quanto a isso, qual foi a reacção da tua família? Em questão de música, sempre se viveu muito a música em minha casa. Os meus irmãos, os meus pais, sempre estiveram muito ligados á música. So que como o rap era muito associado a criminalidade, pra a minha Mae foi um pouco difícil fazer essa associação e aceitar a filha a cantar rap. Mas depois ela se rendeu e apoiou.
4. LHH-O que achas que o rap mudou na tua vida? ‘A dúvida é amiga do fracasso’ e o rap trouxe uma cena fixe que é a atitude, que não é necessariamente negativa mas que eu levo para tudo que faço na minha vida, para enfrentar o mundo porque nós mulheres estamos meio dos homens e então temos que ter uma certa atitude e força e foi isso que eu aprendi com o rap.
5. LHH-Nesse contexto então qual é a importancia de seres uma female Mc? Acho que isso de atribuir um rotulo ‘female mc’ não me diz muito. Porque na verdade eu canto rap e é so isso, e não sinto aquele peso na medida em que tem de haver rap pra homens ou pra mulheres.
6. LHH-Depois desse periodo de ausência em que estiveste ocupada com outras fases da tua vida, o que podemos esperar da Girinha em relação á carreira na musica?
Estou a trabalhar no meu cd, quero bué gravar uma mixtape e continuar a fazer o que eu faço melhor.
7. LHH- E se tivesses o poder de pelo menos um dia mudar alguma coisa na tua vida ou no mundo, o que seria?
Acho que mudaria a vida de todas as crianças, porque elas não têm culpa do que fazemos, da forma como agimos. Acho que se um dia pudesse faria algo que mudasse a vida delas pra sempre.
8. LHH-Quem é Girinha em casa, com os amigos, com a familia ? Bem, eu sou a única menina, então a Girinha de casa é muito mimosa. Do tipo ‘Mãããe’ e para os meus irmãos eu sou a menininha. Mas na verdade não muda muito, o que sou em casa sou na rua e sempre fui muito aberta com a minha familia sobre o meu modo de ser e tudo mais. Mas em casa sou bem mais carinhosa do que sou na rua, até porque os rapazes na rua não merecem mimos (risos).
9. LHH-Aquelas palavras para as pessoas que acompanharam desde sempre a tua carreira e que neste momento estão na expectativa que mostres o teu potencial actual. 1º quero agradecer porque fiquei bué de tempo sem cantar e ainda tem bué de gente que sabe da Girinha. Sei que o pessoal está a espera da Girinha de ‘Cabeça Vazia’ mas uma pessoa cresce e começa a ver as coisas de outra forma e nesse novo trabalho eu vou fazer as coisas aos meus olhos, vou me doar, para cada pessoa saber. Espero não decepcionar o pessoal quando encontrarem cenas um pouco diferentes, porque o triste não é mudar de ideias e sim não ter ideias pra mudar.
Obrigado continuem a curtir a Girinha e pra as meninas que fazem parte do rap game, que cantem, que se mostrem porque somos mulheres. Força a todos e muito obrigada
1. LHH-Girinha, começamos pela pergunta básica: como é que foi a tua entrada pra o rap? Sempre curti bué cantar mas certo dia estava a descer a Mong e uns niggas ‘Queimados’ chamaram-me e perguntaram se eu queria/sabia cantar rap, eu aceitei e cantei um som da Lauryn Hill. A partir daí entrei para o grupo (Boom Squad) e foi assim que comecei.
2. LHH- Os 1ºs tempos como mc, a tua auto-afirmação e as pessoas que conheceste, tiveram uma boa aceitação ou houve uma certa falta de credibilidade por seres mulher?
Na verdade o pessoal sempre deu muito amor, pelo facto de ser mulher, até amor e valor até demais. Alguns elogiavam e tal, era aquela cena ‘cantas bué e tal’.
3. LHH-E quanto a isso, qual foi a reacção da tua família? Em questão de música, sempre se viveu muito a música em minha casa. Os meus irmãos, os meus pais, sempre estiveram muito ligados á música. So que como o rap era muito associado a criminalidade, pra a minha Mae foi um pouco difícil fazer essa associação e aceitar a filha a cantar rap. Mas depois ela se rendeu e apoiou.
4. LHH-O que achas que o rap mudou na tua vida? ‘A dúvida é amiga do fracasso’ e o rap trouxe uma cena fixe que é a atitude, que não é necessariamente negativa mas que eu levo para tudo que faço na minha vida, para enfrentar o mundo porque nós mulheres estamos meio dos homens e então temos que ter uma certa atitude e força e foi isso que eu aprendi com o rap.
5. LHH-Nesse contexto então qual é a importancia de seres uma female Mc? Acho que isso de atribuir um rotulo ‘female mc’ não me diz muito. Porque na verdade eu canto rap e é so isso, e não sinto aquele peso na medida em que tem de haver rap pra homens ou pra mulheres.
6. LHH-Depois desse periodo de ausência em que estiveste ocupada com outras fases da tua vida, o que podemos esperar da Girinha em relação á carreira na musica?
Estou a trabalhar no meu cd, quero bué gravar uma mixtape e continuar a fazer o que eu faço melhor.
7. LHH- E se tivesses o poder de pelo menos um dia mudar alguma coisa na tua vida ou no mundo, o que seria?
Acho que mudaria a vida de todas as crianças, porque elas não têm culpa do que fazemos, da forma como agimos. Acho que se um dia pudesse faria algo que mudasse a vida delas pra sempre.
8. LHH-Quem é Girinha em casa, com os amigos, com a familia ? Bem, eu sou a única menina, então a Girinha de casa é muito mimosa. Do tipo ‘Mãããe’ e para os meus irmãos eu sou a menininha. Mas na verdade não muda muito, o que sou em casa sou na rua e sempre fui muito aberta com a minha familia sobre o meu modo de ser e tudo mais. Mas em casa sou bem mais carinhosa do que sou na rua, até porque os rapazes na rua não merecem mimos (risos).
9. LHH-Aquelas palavras para as pessoas que acompanharam desde sempre a tua carreira e que neste momento estão na expectativa que mostres o teu potencial actual. 1º quero agradecer porque fiquei bué de tempo sem cantar e ainda tem bué de gente que sabe da Girinha. Sei que o pessoal está a espera da Girinha de ‘Cabeça Vazia’ mas uma pessoa cresce e começa a ver as coisas de outra forma e nesse novo trabalho eu vou fazer as coisas aos meus olhos, vou me doar, para cada pessoa saber. Espero não decepcionar o pessoal quando encontrarem cenas um pouco diferentes, porque o triste não é mudar de ideias e sim não ter ideias pra mudar.
Obrigado continuem a curtir a Girinha e pra as meninas que fazem parte do rap game, que cantem, que se mostrem porque somos mulheres. Força a todos e muito obrigada
Fonte: Lusohiphop.net
Sem comentários:
Enviar um comentário