(Enquanto mofo no dito Engarrafamento...)
Rápidas Palavras de Abril
Luanda_Abril_chuva_pranto...
Pois é... Quando o Abril decide mostrar a sua VIRILIDADE, a minha Luanda derrete-se toda, reduz-se a líquido e mostra-se perigosamente molhada, qual Kilumba excitada.
Cai feroz e intermitente a chuva, esperma saudável de um Abril arrogante, teso e intransigente. #Cai_a_chuva, fria e veloz, e #deixa_cair_Luanda.
O tal esperma nem é de ferro, mas parte a cidade... o tal esperma nem são enxadas, mas esburaca a cidade... Tal esperma nem é tsunami mas engole a cidade, da cidade aos guetos na Vertical ou Horizontal. Ahm! A Minha Luanda é "descartável"?... frágil?... de plástico?
Hmm! As obras do Abril... Vemo-las nos menus dos noticiários, no cardápio dos caminhos suburbanos, na rodovia aldrabada, parida sob negociata, nos resmungos mudos de rostos "#choridentes" reflectores dos prantos de âmagos impotentes ante a impotência do seu tecto, do seu bolso, do seu #representante e do seu todo o resto.
Mas eu não te julgo, ó chuva. És como tudo e todos. És como as mulheres, és como a política, és como a bebida, és como o dinheiro, és como o Sporting: Fazes bem e fazes mal. Não agradas a todos. Ora prestas, ora és inconveniente. E mais: O pior não és tu nem o que fazes (e faze-lo não só cá mas em todo o mundo). O pior é a passividade de alguma autoridade ante os teus actos, ante o meu pranto, ante os transtornos dados à luz nos becos, nas vias, nas ruas e ruelas cá da banda.
Abril 2014
Hélio dos Santos
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