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17 de maio de 2012

As notas que definem essa vaga nova de MCs brasileiros por Soba L

Rap Brasileiro

Tás a ver, aquele susto que a literatura latino-americano pregou no sistema ocidental dos então consagrados escritores como Hemingway, Kafka, Camus e outros…

Primeiro houve uma rejeição, um pré-conceito em relação aquela novidade que vinha dos colonizados , aquele realismo fantástico , humor e humanismo mordaz das prosas e poesias que chegavam da américa latina.

Escritores como: Jorge Luís Borges, Júlio Cortazar, Ernesto Sabato ( Argentinos ) Mário Vargas Llosa e Manuel Scorza ( Peruanos ) Juan Rulfo e Carlos Fuentes ( Mexicanos ) Alejo Carpentier e José Lezama Lima ( Cubanos ) Miguel Angel Asturias ( Guatemalteco ) Juan Carlos Inetti ( Urugaio ) Augusto Roa Bastos ( Paraguaio ) e Jorge Amado ( Brasil )

Foram todos muito prejudicados no princípio , devido aqueles clichés e estereótipos instalados no sistema , até que o tempo ditou e vingou as suas peripécias e hoje são vencedores naturais de vários prémios nobéis de literatura.

Sinto o mesmo com a nova febre do rap brasileiro, há um certo pré-conceito instalado , o velho continente não quer aceitar a sua decadência e necessidade de um novo renascer. Realismo fantástico e humanismo são as notas que definem essa vaga nova de MCs brasileiros como: Projota, Rashid, Neil Sentimentum, Kamau, Fluxo, Contra Fluxo, OGI, Emicida, Rapadura e muitos outros.


Sei que vai ser difícil para eles ganhar as credencias no espaço luso como as de um Chullage , Sam The Kid ou Valete , mas o tempo vai se encarregar disso , a história não acabou…

Soba L

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